sexta-feira, 4 de abril de 2008

MULHERES DISCRIMINADAS EM TODO O MUNDO

As mulheres são discriminadas, em maior ou menor medida, nas legislações de quase todos os países do mundo e as promessas para alterar esta situação não são cumpridas, conclui um relatório das Nações Unidas divulgado esta sexta-feira e citado pela agência Lusa.

As leis discriminatórias para com as mulheres são "ainda numerosas", afirmou esta sexta-feira a especialista Fareda Banda, autora de um estudo elaborado para a Alta-Comissária para os Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU), Louise Arbour.

Segundo a especialista, a violação no matrimónio continua a não ser punida por lei em pelo menos 53 países, fazendo com que os homens continuem a beneficiar de impunidade total em relação aos abusos físicos e sexuais cometidos.

No documento, Fareda Banda destaca também que em muitos Estados a transmissão da nacionalidade aos filhos só pode ser efectuada por via masculina, lamentando que os compromissos assumidos nas conferências internacionais sobre a mulher «não sejam respeitados».

As mulheres representam, segundo o relatório, cerca de 70 por cento dos pobres em todo o Mundo, sendo que dois em cada três menores sem acesso a educação são do sexo feminino.

Entre as várias situações de discriminação legal, o documente refere, por exemplo, que em muitos países as mulheres casadas não podem usar o sobrenome de solteira, estão em desvantagem no divórcio ou carecem de liberdade de movimento a menos que sejam acompanhadas por um homem da família.

O mesmo relatório da ONU indica ainda que as mulheres são proprietárias de apenas um por cento das terras agrícolas e em muitos países não têm direito à propriedade nem a serem herdeiras.

A autora do estudo pede no documento que o Conselho de Direitos Humanos da ONU crie o cargo de relator especial sobre a discriminação legal das mulheres.

Numa declaração em virtude da comemoração do Dia Internacional da Mulher - que se comemorou em Março - a Alta-Comissária para os Direitos Humanos da ONU, Louise Arbour, afirmou que o fracasso em criar uma igualdade real perante a lei entre homens e mulheres nas áreas sociais, económicas e políticas «tem efeitos nefastos e às vezes devastadores para as mulheres em alguns países».

7 comentários:

São disse...

Fez muito bem em publicar estas informações!
Bem haja.

Isabel Filipe disse...

é revoltante que isso aconteça nalguns países ...

mas situações como as que referes não são quase só no Médio Oriente?

beijinhos e bom fim de semana

amigona avó e a neta princesa disse...

Ainda é um caminho longo a percorrer...também o é na exploração de toda a humanidade...beijinhos, querida e tem um bom domingo...

São disse...

Viva! Tudo bem?
Saudações.

Mustafa Şenalp disse...

Çok güzel bir site. :)

. intemporal . disse...

Xi-coração ao Afonso.

R.Almeida disse...

O SIDADANIA, convida-o a participar num debate sobre os primeiros tempos na vida de um infectado pelo vírus da SIDA.

Escreva um texto , ou copie um texto publicado noutro blog e coloque-o no seu blog. Faça parte deste projecto que tem como missão ensinar e preparar as pessoas para quando uma adversidade lhes bate à porta, poderem agir sem dramas, sem traumas e sem apontar o dedo culpado, para ajudar aqueles que precisam de si naquele momento.

A solidariedade passa, por aprendermos a ajudar aqueles que precisam do nós, quando a vida lhes passou uma rasteira e estão num beco aparentemente sem saída para eles.

Lembre-se, que ninguém tem um escudo protector, e que não está isento de um dia sob a forma de SIDA , ou de outra patologia qualquer, a adversidade pode-lhe bater à porta.

É preciso estarmos preparados Participe, junte-se a nós

Um Abraço do Raul